{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"610b002c1518895803170201","updated":"2021-08-05T19:48:44.150Z","created":"2021-08-04T21:01:32.257Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":true,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2021-08-04T22:04:08.680Z","likes_count":0,"bookmarks_count":0,"comments_count":0,"score":"2021-08-04T22:04:08.680Z","sharing_title":"As viagens voltaram!","sharing_description":null,"sharing_image":"https://5edbe6209145c8656ee7732f.redesign.static-01.com/f/images/5cd99beca2ba08e696553609b89915f1cb6143d3.jpg","tag_ids":["610b0ed8585ee9582db3d50b","610b0ed8585ee9582db3d50c","610b0ed8585ee9582db3d50d"],"author_user_id":"5edbe9f07bab4a2357e2bc1e","moderator_user_id":null,"project_id":"5edbe6209145c8656ee7732f","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"610b0ed8585ee9582db3d50b","title":"amazonia","slug":"amazonia","project_id":"5edbe6209145c8656ee7732f"},{"id":"610b0ed8585ee9582db3d50c","title":"cruzeiro na amazonia","slug":"cruzeiro-na-amazonia","project_id":"5edbe6209145c8656ee7732f"},{"id":"610b0ed8585ee9582db3d50d","title":"viagem na amazonia","slug":"viagem-na-amazonia","project_id":"5edbe6209145c8656ee7732f"}]},"content":{"title":"As viagens voltaram!","slug":"as-viagens-voltaram","cover_image":"https://5edbe6209145c8656ee7732f.redesign.static-01.com/l/images/5cd99beca2ba08e696553609b89915f1cb6143d3.jpg","headline":"Em 16 de Março de 2020 a onda que vinha do Oriente atingiu o continente americano e a Organização das Nações Unidas (ONU) finalmente declarou: \"Estamos numa Pandemia\".E agora sendo","main_content":"

Em 16 de Março de 2020 a onda que vinha do Oriente atingiu o continente americano e a Organização das Nações Unidas (ONU) finalmente declarou: \"Estamos numa Pandemia\".

E agora sendo bem irônica, pelo jeito não é só a gente que gosta de viajar. Um tal de Sars-CoV-2 deu a volta ao redor do globo em menos de 3 meses. E fechou o mundo.

Ficamos tristes. Assustados. Presos em casa. Justamente nós, que sempre fomos livres, exploradores e curiosos. Tentamos negociar, mas não deu. Ficamos com raiva, tristes e resignados, de novo e de novo, num ciclo que se estende por mais de um ano e meio. Se alguém tivesse me contado que uma pandemia iria acontecer e um tal vírus (que surgiu de morcegos?!) iria dizimar quase 1% população mundial, eu talvez tivesse sorrido e dito: é pura ficção! E das medonhas! Pois é, pois é... aconteceu!

$\"Crédito$
E agora, falo por mim.

Sou formada em Relações Internacionais e planejadora profissional de viagens. Já fui agente, operadora, tradutora, guia coordenadora... só não trabalhei em hotéis e cias aéreas porque virei empresária e peguei outro caminho. Mas faço uma mala em 15 minutos e conheço a arte de viajar como ninguém. Bato o olho e já digo se vai dar certo ou não. Como se chama, feeling? É isso. Já está no sangue... o ofício virou uma parte do que sou.

E de repente, da noite para o dia, tudo o que eu sabia não servia mais. Havia perdido a utilidade. Eu estava sem trabalho e sem perspectivas. O que eu iria fazer com o conhecimento e as habilidades adquiridas ao longo de 20 anos de estudos e profissão? Parecia uma batata quente na minha mão... onde eu coloco isso?

Tenho certeza que eu não fui a única. Muitos colegas de profissão, entusiastas por realizar sonhos de viagens, estavam sentindo na carne os efeitos devastadores da crise.

E por falar nela, John Kennedy disse uma vez: “Quando escrito em chinês, a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade.”

Foi um baque. Enorme. Tive que sentar pra não cair.

E, no meio da desinformação e do medo coletivo, comecei a observar minha jornada. Tentar encontrar um caminho para me reinventar enquanto aguardava as boas novas... que nunca chegavam.

Então, com o passar dos meses, tive que tomar uma decisão. Deveria escolher como iria atravessar esse grande desafio: de forma passiva e triste ou de forma ativa e equilibrada. Escolhi a segunda opção. Todo santo dia. Eu escolhia de novo e de novo, a segunda opção. Decidi criar um \"céu\", dentro de mim, diariamente. E ir em busca das oportunidades.

Comecei a silenciar e a observar mais. Deixei de lado muitas coisas. E comecei a apreciar outras. Reciclei roupas... e amizades. Reduzi os noticiários alarmantes. Limpei a casa diversas vezes. Vendi a casa. Terminei de ler aquele livro que havia começado há 2 anos e ainda estava na metade. Produzi um curso online que eu nunca tive tempo de gravar. Estudei intensivamente para um concurso e... reprovei. Comecei a correr na rua e perdi muitos quilos em poucos meses. Descobri a ioga no youtube e me apaixonei. Mudei de cidade. Passei a preparar minhas refeições e a comer devagar. Comecei a escrever um pré-projeto de mestrado e fui convidada para dar aulas. Tive tempo para apreciar longas conversas com meu noivo e minha filha. Mudei de ares. Mudei de ritmo. Mudei a forma de pensar. Mudei de vida.

Mas eu sabia que cedo ou tarde as viagens voltariam. E isso é muito óbvio e notório. A globalização é um processo sem volta e as pessoas já estão todas conectadas. Já ouviu falar em Marco Polo e Fernão de Magalhães? As primeiras explorações marítimas ao redor do mundo começaram na idade média e nunca regrediram. Ao contrário. Transportes, hospedagens e comunicações nunca estiveram tão fáceis e acessíveis. Nunca na história da humanidade, as pessoas viajaram tanto. Não preciso comprovar com números, é um fato.

No Brasil, as viagens já estão voltando a um ritmo próximo do normal (se é que o antigo normal voltará a ser o novo normal). Na Amazônia, um cruzeiro pelo Rio Negro já está fazendo a alegria de quem sempre sonhou em conhecer a maior floresta tropical do mundo. As Serras Gaúchas já estão recebendo seus visitantes com toda a sedução das vinícolas premiadas, da gastronomia e do inverno sulista. Alguns países, como o México e os Emirados Árabes, resistiram abertos desde o início. Há um mês, a Islândia, terra dos vikings conhecida como a ilha do fogo, do gelo e das Auroras Boreais, começou a receber viajantes que apresentarem o certificado de alguma vacina aceita pelo país ou um teste que comprove a presença de anticorpos, ou seja, que você pegou o vírus e já está naturalmente imunizado.

E eu, continuo apaixonada pelas epifanias que as viagens podem oferecer. Viajamos uma pessoa e voltamos outra. É incrível as transformações que podem ocorrer no corpo, na mente e na alma de uma pessoa durante uma viagem. Certamente, elas nos fazem seres humanos melhores.

E você, que está louco para viajar, prepare-se para riscar o destino tão sonhado da sua lista de desejos. Agora com a vacinação, a retomada mundial para um novo jeito de viajar é apenas uma questão de tempo. E dessa vez, eu já decidi. Parei com essa coisa de adiar a minha vida... e já estou arrumando a minha mala.

Vou riscar um dos meus sonhos da lista e cumprir uma promessa que eu fiz para a minha filha. Vou compartilhar esse momento incrível com ela e com vocês: Amazônia, aí vamos nós! Volto com novidades :)

Crédito Fotos Amazônia: Arthur Klas

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Em 16 de Março de 2020 a onda que vinha do Oriente atingiu o continente americano e a Organização das Nações Unidas (ONU) finalmente declarou: \"Estamos numa Pandemia\".

E agora sendo bem irônica, pelo jeito não é só a gente que gosta de viajar. Um tal de Sars-CoV-2 deu a volta ao redor do globo em menos de 3 meses. E fechou o mundo.

$\"Crédito$
E agora, falo por mim.

Tenho certeza que eu não fui a única. Muitos colegas de profissão, entusiastas por realizar sonhos de viagens, estavam sentindo na carne os efeitos devastadores da crise.

E por falar nela, John Kennedy disse uma vez: “Quando escrito em chinês, a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade.”

Foi um baque. Enorme. Tive que sentar pra não cair.

E, no meio da desinformação e do medo coletivo, comecei a observar minha jornada. Tentar encontrar um caminho para me reinventar enquanto aguardava as boas novas... que nunca chegavam.

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